Verdade e liberdade.



A gente se perde um pouco no decorrer, a intensidade dos estímulos e a necessidade interiorizada de corresponder às demandas e conveniências. Num dia como hoje, ficamos aflitos com o cardápio, troca de presentes, felicitações, e ainda parecer feliz e pleno nas redes sociais.
O que eu almejo, e os votos que faço, vão de encontro com os princípios daquele que evocamos hoje, ou ao menos deveríamos (a euforia faz a gente se distrair da motivação original, não é mesmo?!). Esquece religião, veracidade dos fatos, convenções, e já que praticamente não dá pra fugir por que essa data comemorativa é generalizada num país como o nosso, vamos cultuar aquilo que o exemplo de Cristo traz. Simplicidade, humildade, dignidade, por que da vida só se leva o resultado das experiências que vivemos; clareza, inteligência, lucidez, afinal menos né gente, pra que tanta ilusão; compaixão, empatia, generosidade, que o que é mesmo imprescindível é a qualidade da conexão que estabelecemos com as pessoas. Verdade e liberdade, que nos garantem vitalidade. São tantos valores manifestos nos quais podemos nos inspirar...
Tenho feito esse exercício e esse convite de que não nos acostumemos com a vida tal como ela em geral é concebida, por que a tornamos banal. Algo dado, pronto, cristalizado. Isso nos diminui. Natal me parece uma ocasião apropriada pra fazer essa proposição, e que a gente consiga estender a mágica para os demais dias.
Na festa da família teve ateliê de decoração de biscoito, e eu que sou das artes adorei e, claro, já enfeitei o bonequinho de "Não se acostume", que é meu lema. Hahaha
Feliz Natal! Desejo a você, e a todos, uma vida essencialmente boa.