Conexões.



Nossas vivências, memórias, aprendizados precisam ser colocados à serviço de um crescimento coletivo e comum. Especialmente as experiências mais complexas, que em geral são as mais transformadoras, não devem ser em vão e nem podemos deixar de extrair delas o ensinamento que evocam, ainda que seja delicado. Essa troca é generosa e curativa, aproxima e ameniza. Humaniza.

Mais do que nunca a gente tá percebendo que na real não dá pra se dar bem sozinho, sua felicidade e bem-estar sempre estarão atrelados aos dos outros, se você tiver o mínimo de sensibilidade (ou de lucidez, que seja). Por isso temos que nos conectarmos, conosco, com outros, e com nossas dores mais fundamentais.

Você não é mais especial do que ninguém, cancele as fantasias que seu ego criou sobre você e se atenha a reconhecer possibilidades de fazer a diferença na vida de outras pessoas. Tenha a inteligência de reconhecer que em grande parte é você quem ganha, por que amor plantado floresce, dá frutos, alimenta, e brota que nunca falta. A lei da abundância, quanto mais se dá, mais se tem.

Eu ainda não conheço a querida que me mandou essa mensagem, mas ela me presenteou com afeto e me revitalizou. Eu escrevi o "Não se acostume" não para me afirmar como paciente invencível ou autora convicta, foi pra buscar criar conexões curativas, como essa. Saiba, se eu fiz bem a você, nova amiga, você não imagina o bem que está me fazendo.