Imenso.


Amo profundamente as mulheres que literalmente me trouxeram até aqui, e sustentam meu viver dia a dia com força e sensibilidade.

Admiro cada uma, cheias de virtudes e habilidades, honro nossa trajetória e me sinto constantemente comovida com nossa busca por mais entendimento e crescimento.

Minha mãe Magali e irmã Márcia, cada dia que passamos juntas nos conhecemos mais e nosso amor aumenta, sem vocês nada seria. Apoio, suporte e fortaleza. Minhas avós Lourdes e Deize, sinto tanta saudade da presença de vocês, mas as levo comigo. Afeto, doação, fé.

Todas nós, somos uma.

Mulheres, quando fazem as pazes, se compreendem, respeitam e conectam, geram uma força de transmutação muito potente. É uma cura do feminino desamparado e subestimado, que liberta um pouco à todas que vieram e àquelas que virão.

Às vezes fantasio cenas em que convivo mais com minhas bisavós, conheço minhas tataravós, conheço minhas antepassadas de décadas, séculos, atrás. Onde e o que viveram, o que faziam, talentos, qualidades, o que sonharam, suas personalidades. Como seria se me conhecessem e soubessem que tudo o que realizaram acabou dando origem a nós, a mim. Penso também nas próximas, um dia olhar para elas e nelas me reconhecer, e sentir satisfação.

Podia ser uma grande festa em que todas nos encontrássemos e nos comemorássemos. Numa instância fora do tempo e espaço, onde nos sentiríamos realmente livres.

Enquanto isso não acontece, farei a festa aqui mesmo, em mim, e as convido. Quero viver meu corpo e essa existência com alegria, para que se sintam também libertas e com vontade de festejar.


Gratidão é pouco, o que sinto não tem nome, e é imenso.

 

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